Hj eu com minhas reflexões diárias cheguei a conclusão que as vezes nos fazemos de fortes para que nossa fraquesa não seja exposta aos outros, nossos medos e nossas reais vontades. As definições, os pré-conceitos, nos deixam seguros e ajudam para que nossa barreira para o outro se encha de ar e fique inflada cada dia mais nos protegendo de forma fragil porém cada dia com mais espaço em nossas vidas. O que esquecemos que tudo aquilo que nos protege é vazio, vazio de nós e também do outro que passamos a não permití-lo em nossa vida de maneira “real” as vezes a imagem e a projeção está presente mais o real não, é isso que causa frustrações e definições equivocadas. Sou quem sou aqui e no mundo “real”, mais como me protejo em uma carcaça que me obriga a aceitar muitas coisas para não entrar em conflito e para garantir a felicidade do outro, me anulando e me auto-sabotando. Sinto que refletir sobre estas questões me levam a um novo olhar, a uma nova dimensão onde não existe a necessidade de agradar a todos para ser aceita, que o fundamental é se agradar e assim o outro será mais vivo em vc do que quando vc não está presente em sua vida. Vai aew algo que lembrei enquento escrevia:
” Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
Fernando Pessoa
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