quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Que saudade

Haa que saudade
Que saudade dos bons tempos de filosofia tosca
de marasmo,verso e prosa...
Que saudade eu tenho de cantar sem hora para parar
sem ter que interromper bons momentos e fatos em sua metade.

Haa que saudade de viver dias intensos, amor sem medir consequências
embaraços, transtornos e controvérsias.
Que saudade dos tempos onde política era assunto morto, futebol e novela eram motivo de briga

Que saudade que dá de poder tocar a chuva sem se preocupar com um vírus, bactéria ou outra coisa qualquer, me molhar por inteira e deixar a roupa secar no corpo...

Meu Deus! Que saudade de ser inconsequente, trouxa não! Trouxa sempre haverei de ser.(orgulho)
Que saudade da vontade de ver amigos e conversar nada e mesmo assim sair de lá cheia de informações e certezas.

Que saudade que me deu, nossa! Que saudade!

Tempos bons, boas companhias, boas rimas, versos nos cadernos de recados e de segredos.(esses eram a razão de viver)
Tudo era extremo, o choro, a rima, o laço a consequência.
Quantas amigas perdi "para sempre" por uma coisa tola que nem ao menos lembro hoje o por quê.

É pessoal, saudar a vida o belo e o feio a vírgula e o ponto são tão importantes quanto viver o hoje, mas nunca serão valiosos como tal.

Haa já sinto saudade de hoje

Maíra Adôrno

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"Os pequenos atos que se executam são melhores que todos aqueles grandes que apenas se planejam." George C. Marshall

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